1º Classificado
Rali Vinho Madeira 1981
Ford Escort RS 1800
Aly Kridel / Paul Dunkel
Classificação: http://www.ewrc-results.com/final.php?e=5603&t=Volta-à-Madeira-1981
O luxemburguês Ali Kridel é, certamente, o mais improvável vencedor de sempre da Volta à Madeira em Automóvel. Um 'ilustre desconhecido' que, após a vitória na Madeira, fruto da desistência dos principais candidatos e também de uma grande regularidade, passou a... 'desconhecido ilustre'. E não mais se ouviu falar deste piloto que tripulava um Ford Escort MKII.
Nesse ano de 1981, o favoritismo era atribuído, quase por inteiro, aos dois Ferrari 308 GTB conduzidos por Jean-Claude Andruet e Roberto Liviero, embora houvesse que contar com os dois Fiat 131 Abarth de Adartico Vudafieri, vencedor da edição anterior, e de Andrea Zanussi.
O início do rali confirmou a hegemonia dos Ferrari e do conceituado piloto francês, considerado um dos melhores especialistas do mundo em piso de asfalto, ao mesmo tempo que Zanussi era obrigado a desistir logo na segunda classificativa e Vudafieri era vítima de uma violenta saída de estrada no Paul da Serra, que destruiu a sua máquina e, obviamente, o deixou fora de prova.
Tudo parecia encaminhar-se para um passeio de Andruet, que partia para a segunda etapa com mais de dois minutos de vantagem sobre Liviero e oito em relação a Ali Kridel. Mas a noite madeirense virou tudo do avesso: primeiro foi o italiano que se viu obrigado a abandonar, devido a problemas na caixa de velocidades; depois foi Andruet a parar, numa das desistências mais estranhas e misteriosas da história da prova.
Oficialmente, o abandono de Andruet terá ficado a dever-se a uma suposta troca de 'bidons' , por parte da equipa, num momento de reabastecimento. Em vez de gasolina terá sido deitada água no depósito! Na altura, porém, falou-se de muita coisa, inclusivamente de uma sabotagem feita por estranhos.
Nesse ano de 1981, o favoritismo era atribuído, quase por inteiro, aos dois Ferrari 308 GTB conduzidos por Jean-Claude Andruet e Roberto Liviero, embora houvesse que contar com os dois Fiat 131 Abarth de Adartico Vudafieri, vencedor da edição anterior, e de Andrea Zanussi.
O início do rali confirmou a hegemonia dos Ferrari e do conceituado piloto francês, considerado um dos melhores especialistas do mundo em piso de asfalto, ao mesmo tempo que Zanussi era obrigado a desistir logo na segunda classificativa e Vudafieri era vítima de uma violenta saída de estrada no Paul da Serra, que destruiu a sua máquina e, obviamente, o deixou fora de prova.
Tudo parecia encaminhar-se para um passeio de Andruet, que partia para a segunda etapa com mais de dois minutos de vantagem sobre Liviero e oito em relação a Ali Kridel. Mas a noite madeirense virou tudo do avesso: primeiro foi o italiano que se viu obrigado a abandonar, devido a problemas na caixa de velocidades; depois foi Andruet a parar, numa das desistências mais estranhas e misteriosas da história da prova.
Oficialmente, o abandono de Andruet terá ficado a dever-se a uma suposta troca de 'bidons' , por parte da equipa, num momento de reabastecimento. Em vez de gasolina terá sido deitada água no depósito! Na altura, porém, falou-se de muita coisa, inclusivamente de uma sabotagem feita por estranhos.
by Nélio Gomes (Publicado no Diário de Notícias)